Entrar em 2012... com David Attenborough!

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A equipa do Bio-Quê deseja a todos os leitores um grande e próspero 2012!
Que este ano vindouro traga muitas ciência, muita saúde e muitas alegrias!




Boas entradas neste nosso Maravilhoso Mundo,


                                                      A equipa Bio-Quê.

Porque o que é português também tem qualidade.... "Mondego", de Daniel Pinheiro

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Este filme foi produzido ao abrigo de projecto final para obtenção de grau de Mestre em Wildlife Documentary Production, na Universidade de Salford, Reino Unido.
Este filme de Daniel Pinheiro foi filmado ainda este ano durante os meses de Maio e Junho e mostra-nos o Mondego e a vida selvagem a ele associada desde a sua nascente até à foz.


Sinopse: Um rio aclamado por poetas e compositores, intimamente ligado à história de Portugal. Enquanto as suas águas se fundem com o mar, uma pequena fonte, escondida no alto da Serra da Estrela, continua a assegurar que o Mondego dá vida à sua grande variedade de habitats e de vida selvagem.



I Encontro da Floresta

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       Nos próximos dias 25, 26 e 27 de Novembro realizar-se-á o 1º Encontro da Floresta, organizado pelo DeBio da Universidade de Aveiro, pelo NEBAAUAv e pela Associação ALDEIA, onde se debaterão várias questões, desde a gestão e ordenamento das nossas florestas à importância da floresta no nosso país e às suas ameaças e propostas de gestão e conservação da floresta portuguesa.
          O evento contará com dois dias de conferências e ainda um terceiro que terá lugar no Centro de Ciência Viva da Floresta, de Proença-a-Nova. 
           O programa está quase completo mas ainda surgirão novidades, nomeadamente para o dia 26 de Novembro.


      Os preços vão dos 25€ (sócios ALDEIA e NEB-AAUAv), 30 (Estudantes) e 50 (não sócios), já com a saída ao CCV da Floresta incluída. 

    Esta será certamente uma boa oportunidade para conhecer o actual estado de conservação e ordenamento das nossas florestas quer autóctones, quer as exóticas. 

          Os conferencistas e a organização exprimem qualidade e o BioQuê estará lá para saber. Esperamos que os nossos leitores também.
                   As inscrições deverão ser feitas até ao ia 19 no site oficial do evento.
Para mais informações clique nas imagens ou aqui.

Curso: Introdução à Identificação e Conservação de Cogumelos Silvestres (10ª ed.- ALDEIA)

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A Micologia é a área da Biologia que estuda os fungos e nesta também estão incluídos os cogumelos.


Sugerimos que aproveite este fim-de-semana (22 - 23 de Outubro) para aprender um pouco sobre os Macrofungos e sobre a sua identificação e ecologia. 
Este curso contará assim com a sua 10ª edição e mais uma vez será em Gouveia (Serra da Estrela), uma das paragens mais ricas em cogumelos silvestres.

Para mais informações, carregue na imagem.



Próximas actividades da associação Aldeia:

Workshop Prático de Recuperação de Animais Silvestres, 13ª EDIÇÃO

Gouveia/Seia. 25 a 27 de Novembro de 2011
Workshop: Anatomia e Necrópsia de Aves Selvagens, 3ª Edição
Gouveia/Seia. 9 a 11 de Dezembro de 2011


Sement Event

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Desta vez divulgamos um evento que já começou mas que tem ainda muito para dar, a primeira edição do Sement Event. Programada pela Fundação Mata do Buçaco, este evento tem por objectivo iniciar uma campanha assente na preservação do património natural e exótico da mata.



Um outro grande objectivo deste evento prende-se na consciencialização da população para a importância das sementes e especialmente para a importância da preservação da flora nativa.
As inscrições eram até dia 15 de Setembro mas segundo o que nos informaram, não há qualquer problema quanto à inscrição já que quem quiser poderá entrar e assistir também ao evento.
Este evento contará também com a presença de entidades estrangeiras como o Dr. Paul P.Smith, Director do Banco de Sementes do Milénium. 
Este, além de estar previsto acompanhar numa visita ao Viveiro da Mata do Buçaco, no dia 9, também falará sobre a importância dos bancos de sementes para a preservação de florestas e sua restauração.

Mais um evento que vale a pena acompanhar.


Hoje, dia 5 assim como dia 6 e 7 haverá o Campo de voluntariado monitorizado pela bióloga Milene Matos que visa a recolha de sementes na mata.


Junte-se neste evento gratuito e aproveite o que a natureza tem para nos dar.
(Mais informações aqui.)

Espécies Exóticas Invasoras

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   Espécies Exóticas Invasoras (EEI) são todos os animais, plantas ou outros organismos introduzidos pela mão do Homem em locais fora da sua área de distribuição natural. Onde quer que se estabilizem e propaguem, possuem um efeito nefasto sobre os ecossistemas e as espécies autóctones.
   Desde o séc. XV que as espécies exóticas originárias de locais distantes, que normalmente não teriam possibilidade de conquistar ambientes longínquos, são introduzidas pelo Homem recorrentemente, alterando ecossistemas e causando a extinção de um elevado número de espécies nativas que não têm como se adaptar a competidores menos especializados, mais prolíferos e com um ciclo de vida menor do que o seu.

Datura stramonium  (© A. Gonçalves)

   Portanto, um dos maiores factores para a acentuada diminuição da biodiversidade actual é, sem qualquer dúvida, a existência das EEI. Aliás, são inclusivamente consideradas a segunda maior causa para  este fenómeno, logo a seguir à destruição de habitats, sendo em ilhas a primeira. Como exemplo, tem-se o caso dos gatos e ratos que proliferam nesses locais e destroem a fauna local, sobretudo aves. Nem foi há muito tempo que uma cria de cagarro, cujas imagens estavam a ser divulgadas pela SPEA na internet, foi predada por um gato.
   Infelizmente, a lista de espécies exóticas invasoras em Portugal assim como no resto do Mundo parece infindável. São introduzidas acidentalmente, muitas vezes trazidas através de águas de lastro, como o caranguejo-peludo-chinês (Eriocheir sinensis) que presentemente se encontra disperso pelos rios Minho e Tejo; ou intencionalmente para fins recreativos, alimentares e outros.
   Por exemplo, o lagostim-vermelho (Procambarus clarkii), originário da América do Norte, que chegou a Portugal através de fugas acidentais de viveiros espanhóis, é uma verdadeira praga na maior parte dos cursos de água. Reduz significativamente todas as espécies nativas, sendo um predador voraz e ainda vector de alguns vírus e hospedeiro de parasitas intestinais.
   Já a gambúsia (Gambusia holbrooki), vinda da América Central, foi intencionalmente introduzida para combater o mosquito da malária que se reproduzia em águas paradas, como os arrozais. Todavia, esta introdução revelou-se uma verdadeira catástrofe: além de se ter reproduzido exponencialmente ao alimentar-se de ovos de anfíbios e peixes, que também predavam as larvas de mosquito, a sua presença revelou-se contraproducente.
   Para se ter noção da sua nocividade basta dizer que se encontra entre as 100 piores EEI do Mundo, a par com a tão comum cana Arundo donax, que facilmente substitui as espécies nativas com as quais compete, e a acácia-negra (Acacia mearnsii ). As restantes podem ser conferidas aqui.
  Quanto a espécies introduzidas para fins recreativos tem-se, entre muitos outros, o caso do achigã (Micropterus Salmoides) que se adaptou muito bem às albufeiras onde foi introduzido, ambiente esse já adverso para as espécies de peixe autóctones que viram assim as suas hipóteses de sobrevivência ainda mais reduzidas.
   Outra espécie que se tem vindo a multiplicar consideravelmente ao longo dos anos é a amêijoa-asiática (Corbicula fluminea). É provável que tenha chegado através de águas de lastro mas foi também propositadamente introduzida em alguns rios para posterior captura e consumo. Tem vindo a atingir densidades populacionais incríveis, como se pode comprovar na seguinte reportagem:
                                       

   Enfim, não importa enumerar mais casos e consequências porque é fácil concluir que as EEI danificam os ecossistemas, prejudicam a economia e até a nossa saúde, além de que a sua erradicação na maior parte das situações não só é extremamente cara e difícil como, muitas vezes, impossível.
   Por isso, entre as medidas de erradicação e controlo exequíveis, cada pessoa deve ter conhecimento das espécies exóticas invasoras ou potencialmente invasoras, não as deve manter e muito menos libertar na natureza.

 
 A título de curiosidade, a espécie deste mês no Naturdata é uma planta exótica invasora, a Carpobrotus edulis, vulgarmente conhecida como chorão.

Ser mais esperto que as algas

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Cientistas do Instituto Rochester de Tecnologia descobriram a estrutura da enzima essencial para todos os seres fotossintéticos.
Como se sabe, todos os seres que efectuam a fotossíntese (plantas, algas, fungos e certas bactérias) produzem uma proteína que se chama lisina, que tem como função o crescimento e desenvolvimento desses organismos.
Os cientistas descobriram a via metabólica para a produção desta enzima, sendo o seu objectivo, neste momento, o desenvolvimento de um composto que seja capaz de a bloquear de forma a construírem um algicida eficaz sem que seja destruída a biodiversidade que as rodeia. Visto tanto seres Humanos como outros seres vivos não terem esta via metabólica para produção de lisina, obtêm-na por ingestão de organismos que a produzem, e assim não serão afectados pelo seu bloqueio.
Uma questão que fica por resolver prende-se com a descoberta da forma específica que a enzima toma na alga que se deseja combater, pois não podem permitir toda a comunidade que elabora a fotossíntese seja afectada.
Para resolver este problema, os cientistas cristalizaram a enzima e, seguidamente, utilizaram o método de cristalografia, o qual separa as proteínas na solução em que estão suspensas. Tendo a proteína, fizeram-na passar por raio-X para observar a estrutura tridimensional. Este é um passo importante, porque agora sabe-se onde e de que forma um determinado substrato “encaixa” e activa uma enzima. Assim, podem desenvolver um pseudo-substrato que bloqueie ou desactive o funcionamento da mesma enzima.
Esta descoberta dá aos cientistas uma forma de desenvolver algicidas que apenas combatem um determinado organismo sem afectar outros que cresçam no mesmo meio ambiente.
Desta forma, poderíamos combater eficazmente os blooms, determinadas algas que produzem toxinas letais à vida selvagem (como peixes e plantas), reduzir algas que diminuem o teor de oxigénio nas águas provocando morte a outros seres, e proteger ecossistemas que estão em estado crítico devido a infestação de algas.

Como foi?: 8as Noites Europeias de Borboletas Nocturnas

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   As Noites Europeias de Borboletas Nocturnas (EMN) fazem parte de um evento público que introduzimos no mês passado aqui. O grande objectivo é que toda a população, esteja ou não ligada à Biologia, possa ver borboletas nocturnas durante uma semana durante a qual se pôde aprender sobre a sua diversidade, formas de vida e a sua importância crucial no ecossistema.
Este ano, 8º ano do evento, participei durante a semana inteira com o biólogo Eduardo Marabuto e o fotógrafo de Natureza Fernando Romão. Não esquecendo dos demais, o João Nunes da Silva, o Carlos Franquinho, a Alexandrina Morgado, o Jorge Almeida, o Eduardo Realinho e a Sarah Pogue - todas caras novas para mim.
   Durante estas noites, usámos uma armadilhagem simples que consiste essencialmente em estender um pano branco sobre o chão e montar uma lâmpada mista de modo a iluminar o local e atrair as borboletas. A dificuldade deste tipo de armadilhagem é a necessidade de gerador ou de ligação eléctrica à bateria do carro, como alguns fazem. Além disso, e no nosso caso, foram necessários cabos, extensões e caixilho de metal para a fantástica lâmpada de luz mista de 250W.
Antes de ler os relatos dos dias, convém saber que em Portugal são poucas as borboletas que têm nome comum associado pois nunca houve uma tradição de dar nomes para este grupo de insectos. Portanto, os nomes terão que ser os científicos. 


    Quinta, 25 de Agosto.
   Na primeira noite, fomos à Serra do Caramulo, onde se fez história científica. Foi a primeira vez que se realizou armadilhagem para borboletas nocturnas nesta Serra. Portanto, tudo o que viesse era surpresa (ou quase...). Acabaram por aparecer mais de 40 espécies.


Lasiocampa trifolii


  Além da L. trifolii, também apareceram a Catocala elocata e Catocala optata que animaram ainda mais a noite inconstante que ora nos providenciava um espectáculo de estrelas, ora uma penumbra resultante das nuvens carregadas que eventualmente começaram a precipitar, terminando a possibilidade de esta primeira noite se estender além da meia noite e meia.


     Sexta, 26 de Agosto.
    Passada a chuva nocturna, acompanhada de frio e tendas molhadas, conseguimos ter um dia solarengo e bem agradável.















Durante o dia, andámos à caça de lepidópteros diurnos, nomeadamente Lycaena tityrus e L. bleusei (fotografias em cima) para ajudar no mestrado de uma colega de Lisboa, o que se fez em qualquer uma das serras que visitámos.

Quanto a esta linda borboleta conseguiram-se atingir quase todos os objectivos, e mais alguns!
Logo nos dirigimos para a Serra de Montemuro e depois de Fernando contente com o seu novo brinquedo, conhecer a Sofia e jantarmos bem (e super baratinho), fomos montar a armadilha a cerca de 1100m de altitude perto de Panchorra.
Esta foi uma noite bem húmida e fria (chegámos aos 2ºC) e como diria o Dr. Death, "O Outono parece ter chegado mais cedo". Este ter chegado mais cedo não só veio no intuito do frio mas também porque nos apareceram borboletas típicas de Outono e não de Verão. Vimos 17 ou 18 espécies mas as mais interessantes foram a Actia caja (à direita) e a Laothoe populi.

Em Montemuro, vimos, também, uma espécie de gafanhoto que apenas existe na Península Ibérica o Steropleurus asturiensis (vídeo abaixo).



    Sábado, 27 de Agosto.
Esta foi finalmente uma noite ligeiramente mais confortável. Montámos a armadilha a mais de 800m, perto de Figueira de Castelo Rodrigo, na Serra da Marofa. No entanto, a humidade e a temperatura - ligeiramente superior à do dia anterior - aliadas ao vento, também não nos trouxe muita bicharada. Colocámos a armadilha no meio de um carvalhal que prometia uma diversidade fantástica, já que o  arvoredo era deveras diverso. As condições meteorológicas não permitiram mas no entanto apareceram algumas espécies interessantes como Lasiocampa quercus, Noctua tirrenica Cryphia lusitanica (segundo registo em Portugal), num total de 35 espécies.
Em simultâneo, o Fernando Romão assim como mais alguns participantes fizeram uma armadilhagem na Faia Brava com 18 espécies.


    Domingo, 28 de Agosto.
Neste penúltimo dia das EMN, seguramente o meu dia favorito, fomos à Serra da Estrela, nomeadamente ao vale do Mondego. Durante o dia, entre brincadeiras com carrinhos, paisagem fantástica que é o rio Mondego e a vegetação envolvente, entre o almoço da Sofia e a fauna fantástica naquele pequeno paraíso de Portugal, passámos talvez o dia mais descontraído de todos. Viram-se juvenis de Rã-ibérica (Rana iberica), Escorpiões-de-água (Nepa cinerea) entre outra fauna. 


Quanto às borboletas nocturnas, foi o melhor dia de todos. Apareceram 65 espécies das quais talvez se possam destacar Actia caja (um novo registo para a Serra da Estrela), Lasiocampa quercusEilema caniola (que aqreceram mais de 100 indivíduos), Idaea rubraria (3º registo ao nível naional), Eupithecia icterata (espécie que apenas tinha sido encontrada na Serra de Montesinho contou, também, com o seu terceiro registo em Portugal - à direira), lagartas de Smerinthus ocellata e a Euplagia quadripunctaria



Smerinthus ocellata

Euplagia quadripunctaria 

    Segunda, 29 de Agosto.
Após a "enchente" de espécies na noite anterior, ainda passámos pela Nave de Santo António, um prado enorme para encontrarmos a Satyrus actaea, uma espécie que apenas é encontrada na Península Ibérica e em França. A S. actaea apenas é encontrada na Serra da Estrela e na Serra de Montesinho e é uma espécie  peculiar já que em Portugal apenas vive em ambiente montanhoso e em altitude. 
No embargo, ainda conseguimos ver uma fêmea de Pycnogaster jugicola (em baixo) que me fez amaldiçoar por me ter esquecido da bateria da máquina...

Pycnogaster jugicola (Graells, 1851)

Mais tarde, já na Serra da Gardunha, o nosso destino final, tivemos a noite mais quente de todas e um total de 63 espécies de borboletas nocturnas. Esta Serra foi a que apresentou uma biodiversidade mais mediterrânica.
Os destaques vão para a Hyles euphorbiae, Eilema caniola, com mais de 100 indivíduos, assim como nos apareceram cerca de 160 indivíduos de Leucania putrescens e ainda a Cryphia raptricula que é encontrada em poucos locais de Portugal.
Ainda houve espaço para borboletas baterem contra nós, para vespas perigosas; percevejos ainda não identificados; Iris oratoria; e ainda uma Argiope bruennichi, dois morcegos a alimentarem-se das borboletas e ainda, o que achei mais impressionante, uma Cobra-de-pernas-tridáctila (Chalcides striatus).

Gardunha, o pano estava completamente cheio e as borboletas não paravam de chegar! © Fernando Romão


Com tudo o que aprendi nesta semana, só tenho a agradecer a companhia, a experiência e toda a semana em si. Para o ano há mais. 
Em 2012 as datas estão marcadas de 31 de Maio a 4 Junho.
Participe, vale muito a pena! 

Fica aqui o link do evento em Portugal.

Desafios: Identificação de espécies

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Deixamos aqui o primeiro desafio de identificação de espécies. Faremos pelo menos um desafio de identificação semanal. Esperamos que goste. Começaremos com uma fácil e aumentaremos o grau de dificuldade à medida que vamos avançando no tempo. O vencedor é aquele que acertar primeiro no nome cientifico. Por enquanto não há prémios além do conhecimento :P mas um dia, quem sabe? 

Pertencente à Classe Amphibia, Ordem Anura (sem cauda), este é talvez dos anfíbios mais queridos pela população. Alimenta-se de vários invertebrados como aranhas, percevejos, formigas, centopeias, entre outros.
É presa de várias aves como garças, peneireiros, corujas e gaivotas; assim como de cobras (Cobra-de-água-viperina e Cobra-de-água-de-colar).
Vive normalmente em locais húmidos com muita vegetação, perto de lagos, riachos, pântanos, charcos e lagoas. É uma trepadora com hábitos essencialmente nocturnos e durante o dia é facilmente vista em dias de humidade pela vegetação ou até a apanhar sol numa parede, como nesta fotografia. A sua coloração pode variar desde o azul ciano ao verde, castanho ou bege (sendo essa variação possível ao nível de cada indivíduo) de acordo com as condições do meio em que se encontra ao longo do dia. 

 Já descobriu?


R: Rela-comum (Hyla arborea). Real

1º Concurso de Fotografia de Natureza (Natugrafia)

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No âmbito da comemoração do 1º ano de existência da primeira associação portuguesa inteiramente virada para a Fotografia de Natureza, a Natugrafia promove o seu primeiro concurso de Fotografia.

Os objectivos são "fomentar, divulgar e promover a arte de fotografar Natureza em Portugal".

Saiba mais aqui.

Laura Filipa Guimarães

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Profissão: Estudante (Biologia)


Interesses: Biologia: genética, fisiologia animal, taxonomia, microbiologia, evolução, ecologia;
Psicologia


Outros interesses: cinema, literatura, desporto, fotografia, viagens, entre muitas outras coisas


“Os homens inteligentes querem aprender; os outros ensinar” - Antón Tchékov

8as Noites Europeias de Borboletas Nocturnas

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De 25 a 29 de Agosto ocorrerão as 8ªs Noites Europeias de Borboletas Nocturnas, evento que se tem vindo a realizar há 8 anos consecutivos. Neste evento pretende-se que qualquer pessoa de qualquer idade e profissão faça observações nocturnas de borboletas e traças, fotografando-as e/ou registando as espécies observadas.
Locais como a Serra do Caramulo, a Serra de Montemuro e até a Serra da Estrela são locais onde se poderá juntar em eventos públicos. No entanto também poderá fazer em locais como na sua casa, basta ligar os faróis do carro ou acender uma lâmpada de mercúrio que já conseguirá ver e registar  muitas espécies assim como cumprir um dos maiores objectivos que é realizar registos em vários locais da país ou da Europa.

Quer seja em eventos públicos, quer não, participe numa ou mais noites deste evento que é o maior evento de Borboletas Nocturnas a nível Europeu! Descubra a biodiversidade que se esconde pelo crepúsculo e maravilhe-se! 
Para mais informações, veja o cartaz e visite o Lusoborboletas.org

II Festival de Observação de Aves de Sagres

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Nos dias 30 de Setembro e 1 e 2 de Outubro decorrerá em Sagres o II Festival de Observação de Aves de Sagres organizado mais uma vez pela Câmara Municipal de Vila do Bispo em parceria com a Associação Almargem e a SPEA
Este ano com mais actividades, cursos, saídas de campo e palestras no intuito de abranger um público ainda mais alargado que o da edição anterior. 


Com mais de 190 espécies comummente avistadas na migração outonal, este é, portanto, um lugar privilegiado para a observação de aves e não só. 

Nesta edição pode contar com saídas de campo; cursos de monitorização de aves; anilhagem científica; observações de aves, cetáceos e golfinhos; palestras; mini-cursos (por exemplo: ilustração de aves); devolução de aves recuperadas à Natureza; passeios fotográficos; enfim, uma panóplia de opções muito variadas que prometem um festival muito interessante desde o pequeno ao graúdo! 

(Para mais informações clique no cartaz.)

Acção de limpeza e de sensibilização para a preservação do ambiente (Serra da Estrela).

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As acções anteriores foram um sucesso e esperamos que esta não seja diferente. A área ambiental que rodeia a Torre na Serra da Estrela encontra-se degradada e, nesse intuito, o Município de Seia promove mais uma vez uma acção de limpeza recorrendo ao CISE.
Esta acção está marcada para as 10 horas do dia 20 de Agosto, com ponto de encontro nas instalações do CISE, em Seia, sendo uma actividade gratuita.
Esta actividade procura um sentido de sensibilização dos participantes e dos visitantes da Torre nesse dia, assim como um alerta às entidades empresariais que regularmente actuam e com responsabilidades para com a área em questão no sentido a que adoptem novas medidas para a preservação ambiental deste espaço tão emblemático e tão querido na Serra.
Junte-se com a família e amigos e passe um dia pela serra mais alta de Portugal continental!

Mais informações aqui.

New World Transparent Specimens - a Arte de Iori Tomita

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Iori Tomita, um artista japonês , encontrou uma forma de transformar em arte aquilo que era uma mera técnica de preservação de organismos, publicando o seu trabalho numa série a que chamou New World Transparent Specimens.

Como seria de esperar, o processo para obtenção de tais imagens é deveras demorado. Tudo se inicia com a remoção da cobertura do animal (escamas ou pele), preservadas em formaldeído, seguindo-se um "banho" do ser num corante que torna a cartilagem azul, enquanto que os ossos
são corados de vermelho. Além disto, são utilizados vários químicos, como a enzima digestiva tripsina, para quebrar as proteínas e os músculos. Desta forma, o processo é parado no momento
em que o ser se torna transparente. Finalmente, o espécime é preservado em jarros com glicerina. No total, é necessário entre cinco a doze meses para preservar um espécime desta forma.

Na imagem em cima exibida, encontra-se um espécime de Lethotremus awae de 25mm de comprimento.




Clicando aqui poderá observar mais alguns dos vários trabalhos de I. Tomita.

IX Concurso de Fotografia de Ambiente do CISE

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Abro o início de publicações ligadas à biologia com a divulgação de um concurso onde fotógrafos amadores e profissionais podem participar.

Este ano o Município de Seia associado ao CISE (Centro de Interpretação da Serra da Estrela) volta a abrir o Concurso de Fotografia de Ambiente do CISE, sendo esta a sua nona edição consecutiva.
O tema é O Património Ambiental da Serra da Estrela.
A inscrição é gratuita e cada participante pode submeter a concurso 4 fotografias que podem ser integradas aos temas gerais "A Paisagem" e "A Biodiversidade" assim como ao tema anual "A Floresta".

As inscrições deverão ser entregues em mão (nas instalações do CISE) ou através do endereço postal (CISE/Concurso de Fotografia, Rua Visconde de Molelos, 6270-423 Seia) ou ainda por e-mail para: cise@cise-seia.org.pt . Sendo que as fotografias deverão ter um formato mínimo de 15x20cm. Consulte o regulamento, preencha a sua ficha de inscrição e até dia 31 (a contar do carimbo de correio) envie as suas fotografias que retratem a Natureza fantástica que nos deslumbra na Serra da Estrela!

Pode ver aqui as fotografias vencedoras de 2008, aqui as de 2009 e aqui as de 2010.

Há prémios para todas as categorias e as fotografias vencedoras serão ainda expostas em Viseu, no Palácio do Gelo Shopping (4/9 - 8/10/2011) e ainda nas instalações do CISE (9/10 - 13/11/2011).

Boa sorte aos participantes!

(Para mais informações, carregue na imagem em cima.)

Janine Soares

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Profissão: Estudante (Biologia)

Interesses: Biologia, Genética, Microbiologia, Dança, Música, Cinema, Viajar

Área de interesse de estudo: Genética médica

Simão Rodrigues

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Sou uma pessoa, não sou um "aprendiz de cientista..."

Profissão: Estudante

Interesses: Filosofia, Psicologia, Biologia, Sociologia, Política, Cinema, Música.

Sofia Jervis

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Profissão: Estudante
Interesses e m Biologia: Mamíferos, Genética, Ecologia, Conservação da Natureza, Educação Ambiental, Evolução
Outros interesses: Leitura, Música, Fotografia, Viagens, Cinema, Teatro, Trabalhos manuais, Concertos
Random:
"O que dizem os teus olhos?"
"O Mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer", José Saramago - Carta para Josefa, minha avó

Joana de Oliveira Paula

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Idade: 19 anos

Áreas de interesse:
Mamíferos (principalmente marsupiais), anfíbios e répteis

Interesses:
biologia, desenho, fotografia, dança, escrita

Vanessa Madeira Lopes

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Profissão: Bióloga / Estudante
Interesses em Biologia: Biologia marinha, fisiologia animal (marinha), Teutologia, alterações climáticas e os seus efeitos nos organismos, nutrição marinha, Bioquímica, ictiologia e uma paixão desmesurada pelos invertebrados marinhos em geral!
Outros interesses: fotografia de natureza, mergulho recreativo e científico

Teresa Santos

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Profissão: Estudante (Biologia)
Gostos em Biologia: Genética, Alterações Climática, Ecologia, Astrobiologia, Biologia do Desenvolvimento
Outros interesses: Literatura, Fotografia, Escrita, Música (principalmente Celta e musicais), Mitologia, Geeky stuff

Freymuth Sommer

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Idade: 22 anos

Interesses na Biologia: Botânica associada à Medicina e Toxicologia, Fisiologia Vegetal e Genética.

Outros Interesses: Fotografia, Musica Electrónica, Produção Musical, Arte e Linguagem Corporal.

Ricardo Mocito Santos

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Dados pessoais: 24 anos, Estudante de Biologia (3 anos em Coimbra, 1 ano em Aveiro), Actor, Poeta, Encenador, Activista de direitos LGBT e direitos dos Animais.

Áreas de Interesse: Criptobotânica, Criptozoologia, Ictiologia, Entomologia, Mamalogia, Ornitologia, Herpetologia, Etologia, Parasitologia, Toxicologia zoológica, Toxicologia botânica, Micologia, Zoologia geral, Ficologia, Espeleologia, Biologia forense, Primatologia, Paleontologia, Microbiologia, Taxonomia, Taxidermia, Direito e ética ambiental, Conservação, Virologia,…

Outras áreas de interesse: Música, Literatura, Dança, Teatro, Diversas artes performativas, Arte, Manutenção e reprodução de animais domésticos e ditos domésticos, Manutenção e reprodução de plantas, nomeadamente orquídeas, plantas aquáticas, plantas carnívoras, e uma diversidade enorme de plantas tropicais, Aquáriofilia, Terráriofilia, Decoração e manutenção de espaços destinados a manter qualquer espécie de animal,…

Experiência em Biologia: Monitor durante 2 anos no museu zoológico da universidade de Coimbra. Captura, tratamento e posterior libertação de diversos animais silvestres encontrados
por outrem feridos, fracos, ou no local dito errado.

Experiência em manutenção e/ou reprodução de animais:
Psitacídeos de pequeno e médio porte; passeriformes; diversas raças de galináceos; diversas espécies e raças de Anseriformes, diversas raças de Columbiformes; diversas espécies de faisões; diversas espécies de peixes; diversos roedores; lagomorfos; entre outros. (Espécies aqui referenciadas.)

Qualquer pessoa que precise de ajuda com animais domésticos ou silvestres, eu estou disponível para ajudar, desde que tenha conhecimento para tal! Se não tiver, pesquizarei para tal!

António Eduardo Vicente Anselmo

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Profissão: Estudante (Biologia)

Gostos: Biólogo da bota, especialização indefinida mas com ideias de Marinha

Ana Gonçalves

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Profissão: Estudante
Interesses na Biologia: Zoologia, Ecologia, Biodiversidade da Europa
(incluindo a totalidade do território russo), Biologia da Conservação, Astrobiologia, Etologia.

Débora Cruz

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Profissão: Estudante (Biologia)
Interesses em Biologia: Citologia e Histologia, Biologia Molecular e Celular, Genética, Fisiologia Celular, Embriologia...
Outros Interesses: Oncologia, Dermatologia, Criminologia, Literatura (principalmente o género thriller), * Música Pop *, Simbologia, Mitologia Grega, Activismo e tantos outros!



Coisas random:
(...)
"Ninguem sabe que coisa quere.
Ninguem conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ancia distante perto chora?)Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!"
Fernando Pessoa

Tatiana Moreira P.

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Profissão: Estudante (Biologia)


Áreas de Interesse: Entomologia, Etologia, Conservação e Sustentabilidade, Educação e Divulgação do conhecimento científico aplicado às ciências Biológicas, Espeleologia,  Botânica (um bocadinho, vá! especialmente Plantas carnívoras género Droseraceae), Evolução, Genética Forense, Filogenética e Filogeografia.



Gostos: Fotografia da Natureza, ilustração científica...

A equipa

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Afinal quem por aqui participa?
Inicialmente era um pequeno grupo. Mais tarde lá nos fomos juntando e criando este grupo de colaboradores que já conta com 15 membros que pretendem levar este projecto para a frente.

Passando então à apresentação:





Débora Cruz











Micael Gonçalves



Ricardo Santos









Ponto de partida

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A Natureza é vida e morte, é biodiversidade e é equilíbrio.

"Save the balance and save all around you!"


Está nas nossas mãos repor o equilibro, com consciência. Para tal, o conhecimento constitui a nossa maior arma.

Os "bioconceitos" já fazem parte do nosso quotidiano. Basta pensarmos na quantidade de palavras que nos tem aparecido com o prefixo bio-. Embora a Biologia seja uma área por vezes complexa, pode ser simplificada, sendo este um dos nossos objectivos.

Associando a ideia de descomplicar à ideia "Conhecer – Gostar – Agir - Preservar", decidimos criar o Projecto "Bio-Quê?", uma página de divulgação e sensibilização para as Ciências Biológicas.

É, então, através deste processo de divulgação e sensibilização que pretendemos defender e dar a conhecer as grandes potencialidades das Ciências Biológicas, recorrendo a desafios, fotografias de Natureza, ilustrações, tutoriais, assim como pequenas crónicas e pesquisas por nós elaboradas, passando também pela divulgação de cursos, actividades e workshops em Portugal, bem como notícias ligadas ao mundo biológico.

Este Projecto visa não só desafiar o leitor a explorar o mundo dos "Bio-Quês", desenvolvendo novos conhecimentos, mas também visa aprofundar os nossos conhecimentos e conceitos nas diversas áreas da Biologia.

Com isto, esperamos que esta página lhe seja útil e que com ela aprenda muito e que no fundo se divirta nesta aprendizagem mútua.


Qualquer dúvida, sugestões, incorrecções ou pedido de colaboração, podem contactar-nos pelo e-mail 0bioque0@gmail.com


Obrigada,

A Equipa Bio-Quê.